Bicicletários Imaginários: fevereiro 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Depois da Massa Crítica...

Especial do Fórum Mundial da Bicicleta... Que estava uma delícia!!!  Uma exemplar celebração em  agradabilíssima companhia!!!

 

...Estacionamos as nossas bicis em um cavalete do posto da Nilópolis, bem perto da Praça da Encol, Bairro Bela Vista...


Bem, este não é dos mais seguros, mas é um bom quebra-galho enquanto escolhemos filmes na locadora, ou compramos comes e bebes na loja de conveniência do posto.


;)




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ciclovida!!!

Pedalando pelo bairro Moinhos de Vento, nos deparamos com o lindo trabalho Artístico-Plástico do Grupo Arte Prima Idea, no Charmoso Pátio Ivo Rizzo.
 

A bicicleta sempre inspirando mentes e corações!!! Colocando sorrisos nos rostos e tornando a cidade mais bela!!! <3
 
 
 Vale a pena visitar para apreciar esta belíssima obra e desfrutar deste agradável espaço!!!
;)
 
 
Saiba um pouco mais sobre este belo grupo...
 

CICLOVIDA,
do Grupo Arte Prima Idea
 
Seis artistas que trabalham desde 2007 se reunindo semanalmente:
Alice Kraemer, Eunice Gavioli, Gilse Rosito, Ivone Bins, Nilza Dezordi e Vera Marodin.

"No decorrer de 2012, trabalhamos a partir da reflexão dos processos individuais, destacando a repetição como palavra chave para o desencadeamento de um processo de grupo. Esta repetição que está contida nos traços, nos gestos, namaneira de lidar com nossas tarefas cotidianas, muitas vezes acumulando coisas que ficam guardadas em gavetas.
 
Desde o exercício inicial, observamos a forma circular muito presente em todas nós, inclusive a bicicleta, simbolizando a busca por liberdade e movimento, ação e equilíbrio. A roda, o círculo, os ciclos femininos, a primeira forma.
 
E a bicicleta estava ali, na garagem, a espera...
 
De uma série de exercícios de desenho, pois o desenho nos uniu desde sempre, passando pela pintura, o grupo investiu na realização de um grande espaço pictórico..."
...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Theatro São Pedro

Um belíssimo bicicletário!!! Diria que é o mais interessante que vi em Porto Alegre, pois seu design não prejudica as rodas e não arranha o quadro e o garfo. ;)


Pena que não há segurança nenhuma. Segundo o guarda responsável pelo estacionamento do São Pedro: "Use cadeado e ponha sua conta em risco!" [Revoltante, não?]


É uma pena ter de escutar uma coisa dessas... Para um local da categoria artística, seria muito mais interessante ter um bicicletário em seu estacionamento interno... Infelizmente, uma cidade que é feita para carros e não para pessoas, dá nisso!!! 
 
 
Saiba um pouco mais sobre o Theatro São Pedro...
 
O Teatro São Pedro surgiu por iniciativa de uma sociedade acionária de doze cidadãos, que visavam construir um teatro - que se chamaria São Pedro de Alcântara - cujos rendimentos seriam destinados para auxílio da Santa Casa de Misericórdia. Em vista da louvável proposta, o então presidente da província Manoel Antônio Galvão doou em 1833 um terreno com 100 x 200 palmos para a sua construção, localizado na Praça da Matriz, no centro da cidade. As obras foram iniciadas no ano seguinte, mas estiveram interrompidas por dez anos, ainda na fase dos alicerces, em função da Revolução Farroupilha ocorrida entre 1835 e 1845.
 
Depois da guerra, para continuidade das obras foi constituída uma nova sociedade que, não obstante ser de caráter privado, logo buscou subsídios oficiais, que foram concedidos pelos governos seguintes, e em 1850 os trabalhos foram retomados. A pedido da Santa Casa o projeto foi elaborado no Rio de Janeiro, e executado por Phillip von Normann, que se encarregou de toda a construção, com exceção da decoração final, que ficou a cargo de Emil Julius Textor. O plano previu a construção de um edifício gêmeo no outro lado da rua, o Tribunal de Justiça, posteriormente demolido após um incêndio, em 1950.

As verbas para a construção vieram de um programa de loterias estaduais, e finalmente o edifício em estilo neoclássico foi inaugurado em 27 de junho de 1858, com capacidade para 700 espectadores e decoração em veludo e ouro, numa época em que Porto Alegre tinha pouco mais de vinte mil habitantes. Em breve a sociedade constituída para sua conservação, a Associação do Teatro, não conseguiria mais fazer frente às despesas, e o imóvel foi desapropriado pelo poder público em 2 de abril de 1861.
 
Apogeu e decadência
Durante mais de cem anos, o Theatro São Pedro foi palco de alguns dos mais importantes espetáculos assistidos em Porto Alegre. Por aqui passaram, por exemplo, os pianistas Arthur Rubinstein, Friedrich Gulda, Magda Tagliaferro e Claudio Arrau, o maestro Heitor Villa-Lobos, as cantoras Bidu Sayão e Marian Anderson, o dramaturgo Roman Riesch, o grupo francês Les Comediens des Champs-Elisées, a Orquestra de Versalhes, os atores Walmor Chagas, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, etc.

Apesar de tudo isso, em abril de 1973, o Theatro São Pedro foi interditado por "absoluta falta de condições técnicas".
 
Restauração e reinauguração
As obras de restauração iniciaram em 1975 sob a autoria do Arquiteto Carlos Antônio Mancuso (1930-2010). A direção administrativa dos trabalhos coube à Eva Sopher, que na época dirigia o Instituto Proarte, com a ideia de "integração do passado com o presente".

A reinauguração aconteceu em agosto de 1984, com o espetáculo de teatro de bonecos O julgamento do cupim, do Grupo Cem Modos, o musical Piaf, com Bibi Ferreira e uma apresentação Orquestra Sinfônica Brasileira regida por Isaac Karabtchevsky.

Em sua nova fase, o teatro tem sido administrado pela Fundação Theatro São Pedro, criada em 1982 e desde então dirigida por Dona Eva Sopher, ligada de forma autônoma à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul. Em 1985 passou a contar com uma Orquestra de Câmara.
 
Multipalco
Em 1995, a equipe dirigida por Dona Eva partiu em busca de novos terrenos nas imediações, a fim de expandir o complexo Theatro São Pedro. A partir de um concurso público, em 1998 foi selecionado o projeto dos arquitetos Marco Peres, Dalton Bernardes e Julio Ramos Collares para a construção do Multipalco, cujas obras iniciaram em 2002.

Quando concluído, o Multipalco contará com teatro italiano, teatro oficina, concha acústica, sala para corpo de baile, sala para orquestra e sala de naipes, sala para entrevistas coletivas e reuniões, salas para ensaios, restaurante, praças, cafeteria e bar, quatro lojas e estacionamento.
 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vamos dar uns tapas???

...Lola - bar de tapas, Rua Castro Alves, 422, Bairro Independência.


Passei por ali no horário de almoço e fiquei só na vontade, pois o bar de tapas funciona de segunda a sábado, das 18:00 às 23:30. Recomendadíssimo!


Ah, e o mais importante: a casa possui bicicletário! Não somente os imaginários...
heheheh ;)


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Lágrimas de Obirici...



...monumento junto ao Viaduto Obirici, situado no bairro Passo da Areia.



Saiba um pouco mais sobre a Índia Obirici...

Antigamente, o território onde foi erguida Porto Alegre era ocupado por duas tribos indígenas: Tapiaçu, que ocupava o cume do Morro Santa Tereza; e Tapimirim, que  se situava às margens do atual rio Gravataí.

Conta a lenda que Obirici, a filha predileta do cacique dos Tapimirim, teria se apaixonado e morrido de amor por Upatã, filho mais velho do cacique da tribo Tapiaçu. Todavia, outra índia também se apaixonara pelo guerreiro. A sorte foi então decidida numa competição de arco e flecha, cuja vencedora desposaria Upatã. Muito nervosa, Obirici teria errado o alvo e, em decorrência, perdido sua grande paixão. Teria saído, então, a caminhar por uma grande planície arenosa, onde hoje se situa o bairro Passo da Areia. Cansada, teria se sentado embaixo de uma figueira e ali ficado chorando. Em meio a preces e lágrimas, teria pedido com os braços erguidos ao céu que o deus Tupã viesse buscá-la.  Teria morrido, assim, de amores por Upatã. Das lágrimas, teria se formado um pequeno riacho, que corria sobre a areia, entre colinas e vales, árvores e plantas. Por isso, as mulheres indígenas que perdiam seus maridos em batalhas buscavam consolo nas "lágrimas de Obirici".

A lenda, registrada pelo escritor José Antônio do Vale Caldre e Fião, era recitada por um velho índio guarani, chamado Vicente, que teria fugido de um dos Sete Povos das Missões, logo após o final da Guerra Guaranítica, ocorrido em 1756.  Em Porto Alegre, que recém estava recebendo seus primeiros habitantes, teria se instalado na área em que atualmente fica o Viaduto Loureiro da Silva.

A estátua em homenagem à índia Obirici foi inaugurada em 13/03/1975, quando o prefeito da época, Telmo Thompson Flores, inaugurou o viaduto no cruzamento das avenidas Plinio Brasil Milano e Brasiliano Índio de Moraes. A escultura foi modelada pelo artista Mário Arjonas e projetada por Nelson Boeira Fairich.

[fonte: revista Viva no Sul, Ano 3, Novembro de 2000, p. 10-11]